terça-feira, 22 de setembro de 2009

terça-feira, 25 de agosto de 2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Design para a Sustentabilidade - Breve Histórico e Conceito
LEPRE, Priscilla Ramalho - MSc em Design

O texto apresentado a seguir é quase todo retirado da minha Dissertação
DIRETRIZES PARA APLICAÇÃO DE DISPOSITIVOS POKA-YOKE NO DESIGN DE MOBILIÁRIO: Uma Estratégia para o Design Sustentável

Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em Design, Programa de Pós-Graduação em Design, Setor de Ciências Humanas, Letras & Artes, Universidade Federal do Paraná.Orientador: Prof. Aguinaldo dos Santos, PhD. Curitiba, 2008.

Para o Desenvolvimento Sustentável ser uma realidade, é necessário que a idéia da 'sustentabilidade' seja 'incorporada' por toda a sociedade, pois envolve mudanças radicais nos estilos de vida atuais e depende dos esforços conjuntos de todos os setores do sistema
Portanto, o que vivemos atualmente é um cenário de transição, no qual o design destaca-se no papel estratégico de fomentar novas práticas de produção e consumo mais sustentáveis.
"A esta atividade estratégica do design que tem a finalidade de conceber e desenvolver soluções sustentáveis que ajudem as pessoas a consumir muito menos recursos ambientais e melhorar ou reestabelecer seus contextos físicos e sociais de vida, além de promover o bem estar, dissociando este do consumo de produtos físicos, dá-se o nome de Design para a Sustentabilidade" (MANZINI, 2006).

Historicamente, a evolução do conceito de sustentabilidade nas pesquisas e práticas do design, remontam a 1972, com o livro 'Design for a Real World: Human Ecology and Social Change', de Papanek (1972;1985). Ainda que este autor tenha proposto o design com responsabilidade para com o meio ambiente já nos anos 70, foi somente na segunda metade dos anos 90 que o foco dos esforços foi dirigido aos produtos industriais e, por consequência, ao design (VEZZOLI, 2007a). Os produtos, conhecidos como Cleaner Products (produtos limpos), incluiam (ou procuravam incluir) melhoramentos, do ponto de vista ambiental, introduzidos pelo re-design ambiental, também chamado de eco-design.
Com o tempo a própria inovação nos produtos sofreu uma evolução, passando do esforço do tipo incremental - melhoramento do produto através do re-design, para intervenções mais radicais – o design de novos produtos ambientalmente compatíveis (VEZZOLI, 2007a). Neste momento, com a base do conhecimento advindo de pesquisas multidisciplinares, podia-se definir com clareza os impactos ambientais de um produto e avaliar-los.
Para VEZZOLI (2007a), só então foi contemplada a complexidade do projeto de produtos de baixo impacto ambiental e aquilo que deve-se entender por “requisitos ambientais dos produtos industriais”. Introduziu-se também, neste período, o conceito do ciclo de vida dos produtos e re-contextualizou-se, em respeito a dimensão ambiental, o conceito de função, chamando-a de unidade funcional que é “a quantidade mensurável de uma função capaz de satisfazer a uma necessidade”.
Ao design com foco maior na dimensão ambiental da sustentabilidade, pode-se denominar (LEWIS & GERTSACKIS, 2001):
• Design para o Meio Ambiente - Design for Environment (DfE);
• EcoDesign - Ecological Design;
• Design Orientado para o Meio Ambiente - Environmentally Oriented Design;
• Design Orientado para a Ecologia - Ecologically Oriented Design;
• Design Verde - Green Design;
Biodesign;
Design Eco-eficiente;
• Design para o ciclo de vida =Life-Cycle Design, etc.
Como um passo natural aos esforços anteriores, mais recentemente a atenção do design foi do produto e serviço como unidades isoladas para a união dos dois, que, na sua complexidade, é necessária para a satisfação de uma demanda. O design passa a projetar Mix de Sistema de Produto mais Serviço – PSS. Segundo a UNEP (2002) “um Sistema de Produto mais Serviço pode ser definido como o resultado uma estratégia inovadora mudando o foco do negócio do design e venda de produtos somente, para a venda de sistemas de produtos eserviços que juntos são capazes de atender completamente as necessidades específicas de um cliente. Um exemplo deste novo conceito é apresentado no PSS Allegrini que usa a abordagem do PSS, a natureza do trabalho do design no contexto da sustentabilidade passa a ser de natureza estratégica, não tem como objetivo a geração de um produto físico, mas sim, a criação de sistemas de relações de parcerias que pode satisfazer as mesmas demandas do cliente com menos impacto ambiental e social. Entre os quatro níveis de interferência do design sustentável (FIGURA 1), o redesign de produtos existentes e design de produtos intrinsicamente sustentáveis são abordagens consideradas reparadoras, pois ainda necessitam do produto físico para a satisfação de uma necessidade.

FIGURA 1: Níveis de interferência do Design Sustentável - FONTE: Manzini & Vezzoli, 2005.


PSS e o Projeto de Novos Cenários, são consideradas abordagens ambientalmente mais estratégicas . Aqui, o design trabalha com a chamada unidade de satistação, que é a representação subjetiva da demanda a ser atendida e das relações que precisam existir para satisfazê-la, “transcendendo o somente objeto fisico para abranger as relações entre as empresas e os outros agentes sócio-econômicos” (VEZZOLI, 2005, 2007). Nos sistemas mais inovadores como o PSS e os Novos Cenários, o designer tem o papel de projetar as interações, orientando as relações entre os atores no ciclo de vida do produto/sistema/cenário.
Neste sentido, para abranger os novos papéis do design, em 2005 o Internacional Council of Society of Industrial Design – ICSID propõe para ele um novo conceito:

“Design é uma atividade criativa que significa estabelecer qualidades multifacetadas a objetos, processos, serviços e seus sistemas em todo o ciclo de vida” (ICSID, 2005).

Este conceito engloba as novas funções que o design assume do como agente colaborador e promotor do desenvolvimento sustentável. Na construção de novos cenários de vida o UNEP (2002) vem disseminando ferramentas e conceitos voltados à produção e consumo sustentável. Segundo o UNEP (2002) “ é o uso de bens e serviços que respondem às necessidades básicas e melhoram a qualidade de vida, enquanto minimiza o uso de recursos naturais, materiais tóxicos e contaminantes em todo o ciclo-de-vida, de modo que não comprometa as necessidades das gerações futuras”. Estas inovações “são mudanças no padrão do bem estar, cujo crescimento, nos países desenvolvidos, ainda está intimamente ligada ao crescimento do consumo de materiais e energia” (MANZINI, 2002; VEZZOLI, 2007a).
As mudanças no comportamento de consumo da sociedade são relacionadas à ética do desenvolvimento sustentável e aos caminhos da pesquisa de modelos de igualdade social e desmaterialização das ofertas sociais de bem estar (MANZINI, 2002; VEZZOLI, 2007a, 2007b). No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente, lançou, este ano, o Comitê Gestor de Produção e Consumo Sustentável (CGPCS), com um plano de ação para promover a produção e o consumo sustentável, que tem como objetivo conscientizar o consumidor, através da educação, da sua responsabilidade para com a sustentabilidade e como extensão mudar os padrões de produção (MMA, 2008).
Mais recentemente vem sendo investigado metodologias e ferramentas que possibilitem a instrumentalização do design na busca pela Igualdade e Coesão Sócio-ética. As pesquisas, neste nível de atuação são pouco consolidadas, em relação a outras áreas de conhecimento do design sustentável, conforme aponta a Figura a seguir.

FIGURA 2: Porcentagem de consolidação das pesquisas e prática dos conhecimentos em design sustentável. Fonte: Vezzoli, 2007.



A Figura 2 mostrou que as primeiras estratégias do design sustentável, como a escolha de materiais e fontes energéticas de baixo impacto e design para o ciclo de vida, tem seus conhecimentos consolidados de disseminados, tanto na educação, quanto na prática. As discussões sobre os papéis do design para a igualdade sócio-ética, por sua vez, encontram-se na sua gênese (VEZZOLI, 2007b). Diversos autores procuram compreender as diferentes necessidades de bem-estar das diversas sociedades e discutir os papéis do design na promoção deste bem-estar (MARGOLIN, 2002; VEZZOLI, 2007).
Para PAPANEK (1985), o design deve resultar da soma da responsabilidade social e da ética e deve ser consciente do impacto de sua ação em um dado contexto. Esta premissa esta presente no conceito de Design de Sistemas para a Igualdade e Coesão Sócio-ética, que presume um “esforço da atividade do design em propor sistemas de produção e consumo que sejam ao mesmo tempo economicamente competitivos e socialmente equitativos e coesivos” (VEZZOLI, 2007b, p.141).
Para tanto, o Design para a Igualdade e Coesão Sócio-ética, utiliza-se dos critérios propostos na Metodologia para Sistema Produtos mais Serviços (MEPSS, 2004) que incluem (VEZZOLI, 2007b, p.123):
• Melhorar empregos e condições de trabalho;
• Melhorar a igualdade e justiça nas relações entre os atores do sistema;
• Promover a responsabilidade e o consumo sustentável;
• Favorecer/ integrar os estratos marginalizados;
• Melhorar a coesão social;
• Fortalecer e valorizar os recursos locais.

Para desenvolver produtos socialmente éticos, é necessária a utilização de estratégias e linhas-guias para o desenvolvimento de produtos intrinsicamente sustentáveis. Estas diretrizes serão apresentadas na sequência.
Como pode-se observar no texto acima, o Design para a Sustentabilidade - D4S, ou simplesmente Design Sustentável, é a atividade que concebe e desenvolve soluções que garantam o equilíbrio necessário para o Desenvolvimento Sustentável, ou seja, que garantam o crescimento econômico, o desenvolvimento social (local e global), tudo isto dentro dos limites de resiliência do planeta Terra, isto é, dentro da capacidade de auto-regeneração dos recursos naturais, para que as também as gerações futuras possam ter garantido o seu próprio desenvolvimento.
Isto amplia a complexidade da atividade do Design sem, contudo, paralisar as decisões do designer (MANZINI, 2007). Um dos principais pontos do Design Sustentável é a definição das estratégias adotadas em cada projeto. Para auxiliar nesta definição existem diversas ferramentas, muitas das quais ainda em língua estrangeira.
Portanto, um dos objetivos deste Blog é oferecer uma estrutura básica desta literatura, de forma a capacitar os designers brasileiros a trabalhar de forma sustentável seus projetos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável brasileiro.
Referências Bibliográficas
•ICSID – International Council of Society in Industrial Design. Design Concept. 2005. Disponível em:< www.icsid.org/>Acesso: 10/04/07
•LEWIS, Helen; GERTSAKIS, John; et al. Design + Environmental: A Global Guide to Designing greener goods. Sheffield: Greenleaf Publishing Limited, 2001.
•MANZINI, Ezio. Design for sustainability: How to design sustainable solutions.Polimi: Milano, 2006.
•MANZINI, Ezio. Emerging Sustainable Practices: Short Course. I Internacional Simposium on Sustainable Design: Curitiba, 2007.
•MARGOLIN, Victor. A World History of Design and a History of the World. Journal of Design History: 2005, v.18(3), p.235-243.
•MEPSS Methodology for PSS. Disponível em: http://www.mepss.nl/
•PAPANEK, Victor. Design for a Real World: Human Ecology and Social Change. Chicago: Academy Chicago, 1985.
•VEZZOLI, Carlo. Design per la sostenibilità: una disciplina (sempre più) articolata, in Vezzoli C., Tamborrini P. (a cura di), Design per la sostenibilità. Strumenti e strategie per la decade “Educazione per lo sviluppo sostenibile, Nazioni Unite (2005-2014)”, patrocinato da Nazioni Unite (DESD), Commissione Nazionale UNESCO e provincia di Milano, LlibreriaClup editore, ISBN 978-88-7090-949-4, Milano, 2007a, pp. 31-45.
•VEZZOLI, Carlo. Design for Sustainability: a new research frontiers. Curitiba: 7th P&D - Brazilian Conference on Design Proccedings, 2006.
•VEZZOLI, Carlo. System Design for Sustainability: Theory, methods and tools for a sustainable “satisfaction-system”design. Milano: Maggioli Editore, 2007b.
•UNEP. Design for Sustainability. Disponível em: Data de Acesso: 21/0507

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Desenvolvimento Sustentável - conceito: a base para o Design Sustentável
LEPRE, Priscilla Ramalho - MSc em Design

Quando me perguntam qual minha área de pesquisa e eu respondo Design, a pergunta seguinte é quase sempre a mesma: design do quê... de móveis, interiores, de moda?
Quando eu respondo - Design Sustentável, é praticamente inevitável a careta que vem depois: Design.. o quê?; Como assim?; Desculpa a ignorância, mas.... pode explicar?
E na maioria das vezes me vejo com uma bela tarefa nas mãos: explicar o que é Design Sustentável. E é compreensível pois, apesar das palavras design e sustentabilidade fazerem parte do cotidiano das pessoas, nem sempre é claro seu significado.

A palavra design é frequentemente utilizada pelo marketing para 'agregar valor' a produtos, como uma espécie de plus, de embelezamento, que normalmente significa 'pagar mais caro', sem ter uma noção clara do por e pelo quê. Já a palavra sustentabilidade geralmente nos remete à questões como a preservação do meio ambiente, salvação de espécies da extinção, diminuição da emissão de CO2, despoluição dos rios, reciclagem, responsabilidade social, etc.
Todos os pontos acima, entretanto, fazem parte de conceitos muito mais amplos e complexos, cujas definições eu apresento a seguir, de maneira não rigidamente acadêmica, contudo utilizando como base teórica as pesquisas realizadas para compor a parte inicial da minha dissertação de Mestrado em Design com foco em Design Sustentável, pela UFPR e defendida em 2008

Desenvolvimento Sustentável
  • Desenvolvimento é o ato ou efeito de desenvolver; série de etapas, acontecimentos ou ações que levam ao surgimento de algo ou à manifestação em todos os seus aspectos (...).
  • Sustentável é aquilo que se pode sustentar; capaz de se manter constante ou estável por um longo período. (FERREIRA, 2001).

O ser humano dispôs, desde sempre, dos recursos oferecidos pelo ambiente para promover seu próprio bem estar. Baseado em uma falsa sensação de abundância e de infinidade dos recursos naturais, não houve, durante muito tempo, preocupação com os limites da natureza. Historicamente, as primeiras elaborações textuais que tangem a questão da resiliência do planeta, ou seja, sua capacidade de auto-regeneração, foram feitas durante a Revolução Industrial. "O economista Thomas R. Malthus (1766-1834), no livro “Um Ensaio sobre a População” (MALTHUS, 1815), pontua que a agricultura é incapaz de prover alimento a toda a população, pois o crescimento da população mundial se dá em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos cresce em progressão aritmética (MALTHUS, 1992 p. 61-62). Também deste período, tem-se a observação feita por MARSH (1801-1882) no livro Man and Nature. Segundo o autor, “(...) a ação do homem sobre o mundo orgânico tende a subverter o equilíbrio original das espécies (...)” (MARSH, 1865, p.IV)" (LEPRE, 2008).

Estas observações são retomadas no Séc. XX, quando o ritmo da produção, ditado pelas rápidas evoluções tecnológicas ocorridas apartir do Séc. XIX, se somaram as necessidades da Primeira e Segunda Guerra Mundial, para gerar uma demanda sem precedentes de recursos naturais como matéria prima para a nascente sociedade de consumo em massa.

O aumento progressivo da população mundial, a fome, a redução de recursos não renováveis como o petróleo, desastres advindos da utilização de novas tecnologias, como os acidentes nucleares, a popularização da aviação civil e a chegada do homem à lua, criaram para um novo panorama sobre as reais dimensões do planeta Terra. Percebeu-se um mundo que não é formado de espaços isolados e imunes, mas sim, de uma trama complexa que une a todos e se baseia em um fino equilíbrio natural constatemente levado aos limites pelas ações humanas (MEADOWS ET AL, 1972; KAZAZIAN, 2005).

Esta consciência de finitude dos recursos naturais se contrapôs ao estilo de vida da sociedade moderna e como reação, a partir da segunda metade do século passado, surgiram diversos estudos sobre os limites do crescimento, dentre os quais destaca-se aquele publicado pelo Clube de Roma em 1972 (MEADOWS ET AL, 1972). A definição de desenvolvimento sustentável surge em 1987, quando a Comissão de Brundtland estruturou o Relatório Brundtland, conceitualizando desenvolvimento sustentável e suas três dimensões: ambiental, econômica e social. Abaixo é apresentado panorama cronológico de acontecimentos relevantes que contribuíram para o conceito.

Panorama da Evolução do Conceito de Desenvolvimento Sustentável - FONTE: LEPRE, 2008


Conforme pode-se ver na figura anterior, o conceito de desenvolvimento sustentável surgiu como reação a uma série de situações que colocaram as práticas da sociedade moderna em questionamento. A eminência de escassez de recursos e a quebra do equilíbrio ambiental coloca em check, também a sobrevivência humana. Portanto, o conceito de desenvolvimento sustentável é organizado sobre o ideal de preservação das espécies da fauna, flora e dos recursos minerais, essenciais à continuidade da vida sobre a Terra. É descrito da seguinte maneira:

  • O desenvolvimento sustentável tem como mote principal a busca por soluções que permitam que as gerações futuras tenham acesso aos recursos naturais em níveis semelhantes ao que temos no presente. Nesta visão antropocêntrica, busca-se a garantia da perpetuação das gerações humanas futuras. Segundo o WCED (1992) o desenvolvimento sustentável deve estabelecer o direcionamento de investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e mudanças institucionais da sociedade (WCED, 1987, p.24, RIO, 1992).
    O desenvolvimento, para ser sustentável depende do equilíbrio entre desenvolvimento econômico, bem estar social e preservação do meio ambiente (AGENDA 21, 2002). Estes três pilares, mantêm entre si, relações de trocas e de inter-dependência (KAREN; PARRIS; LEISEROWITZ, 2005).

Para manter este equilíbrio faz-se necessária uma mudança radical nos estilos de vida atuais e, portanto, a humanidade vive um paradigma, um momento de transição, no qual velhos padrões estão sendo revistos, abandonados ou reciclados e no qual novas soluções e novas alternativas estão sendo pesquisadas e propostas em todas as áreas do conhecimento. Para que estas mudanças sejam sólidas é necessário o comprometimento de todos os setores: governo, indústrias, serviços e da sociedade como um todo. O Design, dentro deste cenário, apresenta-se como um importante promotor de práticas mais sustentáveis, tanto junto a indústria quanto junto aos consumidores (MANZINI & VEZZOLI, 2005), assumindo um papel diverso daquele assumido até o momento.Os novos papéis do Design, dentro da sociedade Sustentável será apresentado na sessão seguinte.

Referências Bibliográficas

  • AGENDA 21. Plano de Implementação da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável. Disponível em:
    http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18&idConteudo=573
  • FERREIRA, Aurélio B. de Hollanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
  • KAREN, Robert W; PARRIS Thomas M; LEISEROWITZ Anthony A. What’s is Sustainable Development: Goals, Indicators, Values and Practices. Journal Issues of Environment: Science and Policy of Sustainable Development. v.47, n. 3, p. 8-21, 2005.
  • KAZAZIAN, Thierry (org). Haverá a Idade das Coisas Leves. São Paulo: SENAC, 2005.
  • LEPRE, Priscilla Ramalho. DIRETRIZES PARA APLICAÇÃO DE DISPOSITIVOS POKA-YOKE NO DESIGN DE MOBILIÁRIO:
    Uma Estratégia para o Design Sustentável.
    Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em Design, Programa de Pós-Graduação em Design, Setor de Ciências Humanas, Letras & Artes, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008.
  • MALTHUS, Thomaz R. An Essay on the Principal of Population or A View of Its Past and and Present Effects on Human Happiness with an Inquiry into Our Prospects Respecting the Future Removel or Mitigating of the Evils which It Occasions. John Murray: London, 1815.
  • MARSH, George P. Man and Nature or Physical Geography as Modified by Human Action. New York: Charles Scribner, 1865.
  • MANZINI, Ezio; Vezzoli, Carlo. O Desenvolvimento de Produtos Sustentáveis: Os Requisitos Ambientais dos Produtos Industriais. São Paulo: EDUSP, 2005.
  • MEADOWS, Donella H. et al. The Limits to Grow. Reports of Clube de Roma: Roma, 1972.
  • PAPANEK, Victor. Design for a Real World: Human Ecology and Social Change. Chicago: Academy Chicago, 1985.
  • RIO DECLARATION ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT in The United Nations Conference on Environment and Development. United Nations Environment Programms, Rio de Janeiro, 1992.
  • WCED. Report of the World Commission on Environment and Development: Our Common Future, 1984. Disponível em: www.un-documents.net/wced-ocf.htm
  • WHITELEY, Nigel. Design for Society. London: Reaktions Book, 1993.